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André Rebouças foi um homem à frente do seu tempo. Nascido em Cachoeira, no recôncavo baiano, em 1838, cresceu franzino tendo muitos problemas de saúde na infância. André é filho de Antônio Pereira Rebouças, eleito deputado pela Bahia, ao Parlamento Imperial e, também, conselheiro de Dom Pedro II. Franzino e raquítico passou os primeiros anos de vida quase sempre doente.

Foto: Wikipédia
Na fase adulta, André Rebouças foi engenheiro e militar brasileiro, sendo responsável pelo planejamento da construção das docas da alfândega e da Gamboa no Rio de Janeiro. Serviu na Guerra do Paraguai, no acampamento do General Osório, em São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul. Além disso, projetou as docas do Maranhão, de Cabedelo na Paraíba, do Recife e da Bahia. Construiu uma rede de abastecimento de água para o Rio de Janeiro.
Entre 1866 e 1871 trabalhou como engenheiro da alfândega. Em 1873, passa a trabalhar para empresa privadas e vai para Londres e Nova York. Tem dificuldade de conseguir hotel e conclui que é por causa da cor de sua pele. De volta ao Brasil, assume o cargo de professor na Escola Central. Com a Proclamação da República, Rebouças que sentia admiração e respeito por D. Pedro II, embarca para Europa junto com a família real. Em 1891, com a morte do Imperador, vai para a África. Muda-se para Funchal, na Ilha da Madeira, no ano seguinte, onde começa a dar aulas. Em 1898, morre ao se atirar de um penhasco na Ilha da Madeira. ■